15 de agosto de 2005

SEM PÃO E SEM CHURRASCO

Outra história interessante que aconteceu no Spa Med Campus ocorreu pouco antes da minha segunda estada lá (em novembro de 1997). Logo ao lado do spa existia uma fazenda, cuja sede ficava numa elevação que se via do lado de cá do muro, perto do ambulatório. Houve um sábado em que o cheiro de um churrasco alvoroçou os estômagos vazios dos gordos pacientes da instituição. Logo, no muro que dava pra fazenda, um bando de esfomeados tentavam chamar a atenção do pessoal que festejava sabe-se lá o que na fazenda. Alguns gritos depois, uma das pessoas viu que os gordinhos pediam churrasco. E sai o rapaz, em desabalada carreira rumo ao muro, com um espeto cheio de carne em cada Mão. Quando estava no meio do caminho, um mais esfomeado gritou: "traz pãozinho também". O rapaz parou e voltou correndo, pra buscar o pão. E toca a correr de volta, novamente, para o bando de gordinhos que, a esta hora, salivavam abundantemente. Mas não é que, quando ele estava a poucos metros do muro, os seguranças do spa chegaram e bloquearam o acesso do bando de esfomeados ao churrasco? O cara que pediu o pão, então, virou alvo da ira do grupo... Pois se não tivesse pedido, a carne chegaria a tempo, bem antes dos seguranças. E virou "persona non grata" junto aos demais pacientes...

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