Para todos os que se sentem discriminados, abalados, deprimidos e subestimados... E para quem nasceu e quer conhecer histórias e personagens da Usina Junqueira. E com um pouco de humor, também, que ninguém é de ferro!
7 de janeiro de 2012
Geysa: da pá virada?
Prometi a ela que iria escrever, contar algumas coisas que vivemos juntos... Quando disse o título, ela não gostou... Mas vai ficar assim mesmo. Porque ela sabe o carinho e o amor que tenho por ela. Hoje, professora de Filosofia, Geysa continua a mesma moleca de quando não deixava vidro de casa abandonada inteiro. Atirava pedras até quebrar todos os vidros das janelas... Nunca levou desaforo pra casa e, se precisasse, resolvia tudo no soco... contra meninos ou meninas. Sempre disse a ela que a risada dela, que se ouve de longe, faz muita falta no dia-a-dia daqui (Geysa dá aulas e mora em Sorocaba). Assim como a Elisa e a Gleyce, outras duas sobrinhas próximas a mim (e elas tb ganharão posts aqui), Geysa gosta de me ver constrangido. Anos atrás, antes de meus dois casamentos (que naufragaram como o Titanic), a gente sempre saía junto. Íamos a barzinhos, baladas e festas. Nestas ocasiões, como meu trabalho sempre acabava mais tarde, quando eu chegava já a encontrava à minha espera. Uma vez, estávamos no Pau Brasil (de boas e grandes lembranças, onde se comia um excelente frango à passarinho com shoyu, uma torrada com queijo maravilhosa e eu bebia um Negrone que nunca mais encontrei em outro lugar), Geysa e Elisa me esperavam numa mesa. Havia ainda uma amiga das duas. Pois bem: assim que entrei no bar/restaurante (que por sinal estava lotado), Geysa grita: "chegou o homem mais gostoso da Franca". E a Elisa emenda: "tesão". Isto, numa altura que todo mundo que estava ali (e era muita gente!) ouviu. E todo mundo procurando um deus grego e apareço eu, com meus 160 kg (na época), totalmente constrangido. O melhor foi a gargalhada da Geysa ao ver que eu estava vermelho de vergonha. Ela ainda faz coisas destas comigo. E, acho que por isso, amo cada vez mais esta garota simples, sincera e — mais do que tudo — da pá virada. Mas é assim que eu a conheci e é assim que gosto dela.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Que honra para mim, meu amado e precioso Tio, ser homenageada por você, através dessa história, dentre tantas preciosas, contada por você de forma tão envolvente! Você discorre como as águas dos rios: fluentes e claras, inundando-nos a alma! Grata! Muito grata ao universo por ter um grande tio-amigo como o senhor! Te amo! I love you xuxu (chuchu?!). Bejinhos! =)
Geysa é sinônimo de vida, alegria, luz! Imaginei a cena no bar e não tem como segurar o riso...Com certeza, Sidnei,Geysa é da pá virada porque além de brincar, não tem medo de falar o que pensa, assumir o que muita gente esconde ou mente.Parabéns pelo blogg!Abraço.
Geysa é tudo isso e muito mais... Por isso somos mais do que tio e sobrinha: somos amigos mesmo... De conversar, fofocar, beber junto...
Postar um comentário