Para todos os que se sentem discriminados, abalados, deprimidos e subestimados... E para quem nasceu e quer conhecer histórias e personagens da Usina Junqueira. E com um pouco de humor, também, que ninguém é de ferro!
15 de agosto de 2005
SOBRE DIETAS
Já cheguei a comentar aqui o número de pessoas que me param na rua para falar de dieta, ensinar uma "que é tiro e queda" e tudo isso. Nada mais irritante. Agora resolvo eu falar destas que a gente sempre programa pra começar na segunda-feira, mas acaba deixando de lado chegado o dia! Quem nunca ouviu falar da dieta de corte de carboidratos? Entupa-se de gordura, ovos e tudo o mais que traga um batalhão de proteína, gordura e calorias mil. Esqueça a batata, o arroz e tudo o mais que for carboidrato. Funciona bem, mas tem um perigo: nunca pode ser abandonada e, neste caso, a redução da expectativa de vida é drástica. Já pensou um enfartozinho fulminante aos trinta só por causa das gorduras... E o nível de colesterol também? Agora, se abandonar, não se impressione: 10 gramas de carboidratos engordam muito mais do que dez gramas, heim? Vc recupera tudo o que perdeu e mais o dobro! Vá por mim! Um dia, um amigo dentista (dentista????) me deu uma dica: coma o que dá em cima da terra e abandone o que dá em baixo da terra (sem segundas intenções, heim?). Não deu certo: junto com alface, tomate, couve e uma infinidade de mato e fruta, tinha os leitões, boizinhos bem gordos e tudo o mais... Quem me vê, entende que esta também foi inócua. Já me apresentaram a dieta da sopa, a dieta da lua, a dieta de Beverly Hills e todas as demais que vcs imaginam. Pois bem, como eu já disse antes, só há uma saída para resolver a coisa de uma vez: encarar o bisturi de um cirurgião porque fechar a boca não é fácil não... A Fer, que está sentindo minha falta (quando estou no MSN ela não está e vice-versa), sabe bem disso, embora ela seja uma mentirosa: gorda onde? Outra coisa que abomino são os chamados redutores de apetite: só doido pra encarar. Como Não sou, fico aqui aguardando a vontade do pessoal do HC de Ribeirão em reconhecer a minha necessidade e me mandar pro centro cirúrgico. Quando isso acontecer, podem ter certeza de que não abandono este espaço, porque, como diz minha sobrinha Geysa, gordo não é um caso de imagem e sim um estado de espírito. E um gordo, mesmo magro, nunca deixará de ser gordo. Fica preso numa silhueta esbelta mas um dia ainda volta pra aprontar tudo de novo...
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