15 de agosto de 2005

MINHA MACONDO

Com a devida licença do Luizinho Lucas, vou ser obrigado aqui a relembrar fatos que, embora não tenha vivido, foram-me contados pela minha mãe, uma contadora de histórias de mão cheia e que, mesmo na décima versão, nunca modificava nadinha. O Luizinho sabe que nascemos num local mágico e que, se Gabriel Garcia Marquez tivesse conhecido, certamente a ligaria a Macondo, de Cem Anos de Solidão. A Usina Junqueira sempre será a minha Macondo, uma cidade mágica, de histórias e fatos mágicos que só quem conhece pode mensurar. Conheci pelo menos duas pessoas que levantaram-se do caixão. Um deles, causou um reboliço enorme. Há também o "alarme falso" num velório que também causou reboliço, envolvendo inclusive uma tia minha ainda hoje residente em Igarapava (beijos, tia Terezinha). E o gato que se tornou bola de fogo colocando em polvorosa uma família, chegando a ser chamado de "coisa do demônio". E várias outras que, à medida em que for possível, vou colocando por aqui. Sem deixar de lado as peripécias que um gordo sofre nos dias de hoje para se fazer cidadão e contribuinte sem levantar curiosidade e se sentir como uma atração de circo!

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