Para todos os que se sentem discriminados, abalados, deprimidos e subestimados... E para quem nasceu e quer conhecer histórias e personagens da Usina Junqueira. E com um pouco de humor, também, que ninguém é de ferro!
23 de março de 2008
E O QUICO?
Domingão de Páscoa, eu em casa ouvindo Chico Buarque (ô gordim de bão gosto, sô?) e pensando na vida. Pensando e escrevendo tudo o que me passa pela cabeça. Lembro-me de Páscoas de outras épocas, onde os ovos de chocolate não passavam de sonho distante e inalcançável. Não consigo me lembrar do meu primeiro ovo de chocolate. Mas isso não tem importância. O que tem importância, sim, é a mercantilização de todas as datas religiosas. Nem o Dia da Padroeira do Brasil foge disso, com um verdadeiro mercado persa tomando conta de Aparecida e do entorno de todas as Igrejas dedicadas a Nossa Senhora no dia 12 de outubro. Acho que falta mais, na Páscoa, no Natal, no dia das(os) dezenas de padroeiras(os) por este Brasil: a solidariedade para com os que nem podem sonhar com um ovo de Páscoa ou um peru de Natal. Compaixão para os que nem conseguem imaginar uma mesa farta e sorridente. Coração aberto para os que nem devem saber o que é ter a barriga cheia. O leitor deve estar perguntando: e o Quico? Se pergunta isso tem mais é que procurar no Chaves porque não tem mais alma para amar, se doar e viver solidariamente. O que é muito triste...
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Um comentário:
A bem da verdade é uma só: se as pessoas tentassem achar tempo para elas mesmas, de pensar em quem são, talvez seria possível construir ídolos que o mundo atual tanto carece. Acham melhor viver por viver, sem pensar no que fazer.
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