Para todos os que se sentem discriminados, abalados, deprimidos e subestimados... E para quem nasceu e quer conhecer histórias e personagens da Usina Junqueira. E com um pouco de humor, também, que ninguém é de ferro!
15 de agosto de 2005
IMENSO IMÃ
Não sei se acontece com pessoas comuns, mas com os gordos, é batata (ai, que fome!). Tá o gordo ali parado, de preferência suando debaixo de um sol de rachar, quando sempre aparece um perguntando o peso, dando conselhos, falando de um conhecido ou mesmo querendo saber se a gente conhece um regime novo (da Lua, da água...). Da última vez que vieram me falar de regimes e dietas, disse que faço a dieta da farinha: como tudo o que leva farinha. Ou seja, pão, macarrão, frango, leitãozinho... Aí, o amigo quer porque leitão e frango, que não são de farinha. E eu: e a farofa? Os dois recheados de farofa. E farofa é feita de quê? Aí já consigo calar umas pessoas, que percebem que estou levando tudo na gozação. Mas tem os insistentes, que esticam o papo e, ultimamente, aparecem falando da cirurgia de redução do estômago. O engraçado é que sempre têm um conhecido que fez a tal da gastroplastia ou braqueotomia (ou nome que o valha!) e que perdeu quilos e quilos. Vou levando na boa, mas tem hora que não dá para agüentar: a gente está com pressa, com vontade de ir ao banheiro, louco de fome (grudam na gente até no restaurante) e eu nunca gostei de ser grosso. O que será que estas pessoas pensam do gordo? O que imaginam quando abordam um desconhecido só porque ele tem quilos e quilos a mais? Ainda não sei, mas vou acabar descobrindo. Ah, se vou!
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