Para todos os que se sentem discriminados, abalados, deprimidos e subestimados... E para quem nasceu e quer conhecer histórias e personagens da Usina Junqueira. E com um pouco de humor, também, que ninguém é de ferro!
27 de agosto de 2005
COISAS DE FRANCA
Muita gente estranha o modo de falar do francano. São frases e expressões que, por uma proximidade muito grande com Minas Gerais (e cuja população é formada em grande parte pela laboriosa gente mineira), acabam soando estranhas a paulistas de outras plagas e até mesmo de outros Estados. Há coisas que até Minas Gerais estranha. Então, coloco aqui para que mais gente conheça e não estranhe tanto. Uma coisa: quando se quer chamar alguém para comer um lanche, chama-se para "comer um bolota". É que o primeiro trailer de lanches existente em Franca chamava-se bolota, ainda na década de 70, e o nome colou. Quando se fala "vamos num Bolota?" na verdade está-se chamando para ir a uma casa de lanches tipo trailer. Outra coisa: um prato típico de Franca (e só quem comeu sabe o que é e nunca esquece) é o famoso JK. Trata-se de um filé recheado com queijo e presunto e empanado, servido com muita batata frita, queijo derretido, arroz preparado com gema de ovo, tomates e palmito (há versões com banana à milanesa). E o nome, embora alguns tentem associar, não tem nada a ver com o ex-presidente. Trata-se de Jantar Kompleto (assim mesmo), criado na década de 60 por um restaurante famoso que existiu aqui. Outra coisa: em Franca, ninguém pergunta "que horas são?" e sim "quantas horas?". E ninguém faz alguma coisa "daqui a pouco" e sim "agora mesmo". Há ainda o "Vapo" e o "Lépo", expressões mineiras que se enraizaram por aqui. E há várias outras que, conforme eu for lembrando, vou postando por aqui...
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